Em maio deste ano, o SINSAFISPRO trouxe à tona denúncias trazidas por servidores sobre “agressões verbais, desrespeito e perseguição”. Tais práticas estariam ocorrendo dentro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-RJ) e provocando afastamentos médicos por depressão, angústia e outro males provocados por assédio moral no trabalho. Em resposta aos relatos publicizados, o presidente do CAU-RJ, Jerônimo de Moraes, encaminhou um ofício ao sindicato, com algumas ponderações sobre o tema. O SINSAFISPRO, que se pauta pelo diálogo instituciconal e pelo direito democrático de resposta, publica e transcreve aqui alguns trechos deste documento:
“Em primeiro lugar, relativamente à afirmação de que quatro servidores já afastados das funções (….) para tratamento psicológico, pondera-se que apenas dois servidores estiveram atualmente sob licença médica, sendo certo que por razões de proteção ao trabalhador, não cabe ao CAU indagar o motivo do licenciamento”.
“Quanto à segunda afirmação de que os servidores estariam sofrendo agressões verbais, desrespeito e perseguição, igualmente não corresponde à realidade. Na verdade, o que vem ocorrendo é que servidores buscaram o Ministério Público e a Justição por outras razões, inclusive por terem seus interesses particulares contrariados pela administração”.
“O CAU-RJ reitera que está aberto a toda discussão que busque proporcionar melhores condições de trabalho para seus servidores”.