Amigos e amigas do SINSAFISPRO,
a reforma trabalhista veio para fragilizar sindicatos e trabalhadores. Em vigor desde novembro do ano passado, a nova legislação traz retrocessos e consagra o negociado sobre o legislado. Neste contexto, precisamos estar preparados para abrir canais de diálogos para manter benefícios e conquistar Acordos Coletivos de Trabalho que tragam direitos para a categoria. Uma campanha salarial se faz com a força da base e principalmente com investimentos financeiros.
Pela lei atual, o imposto sindical não é mais compulsório, mas passa a ser uma decisão coletiva da categoria cobrá-lo ou não. Queremos debater com vocês, em assembleia, se devemos continuar ou abrir mão deste recurso essencial. É com ele que o sindicato promove campanhas salariais e todas as demais lutas, como paralisações e greves. Esta contribuição também garante a manutenção do dia a dia do SINSAFISPRO e a possibilidade, por exemplo, de oferecer assessoria jurídica aos nossos filiados.
Há divergência entre as centrais sindicais quanto à cobrança do Imposto. A maior delas, a CUT, sempre foi pelo fim deste recolhimento, porém, defende um amplo debate na busca de novos mecanismos de custeio pelos trabalhadores, e não, simplesmente, acabar com o imposto e falir as entidades sindicais.
O jogo da história não acabou e aos sindicatos não há alternativa, senão lutar, depois lutar e, por fim, lutar mais ainda. Os tempos são duros, mas acreditamos que é através de nossa união e solidariedade que nos tornaremos imbatíveis.
Assembleia – 21 de Fevereiro, às 18 horas
Local – Sede do SINSAFISPRO (Rua Álvaro Alvim 37, salas 811 e 812)