A primeira reunião de negociação com o Conselho Regional de Psicologia da 5a Região (CRP-5) aconteceu nesta última terça (8). Participaram do encontro os dirigentes do SINSAFISPRO: Adjarba Oliveira, Marcelo Figueiredo e Sergio Araújo; e pelo lado do CRP: o gerente geral da autarquia, Márcio Alexandre, além de outros representantes.
Segundo avaliação do presidente do Sinsafispro, a tônica do encontro foi passar a mensagem aos gestores de que os trabalhadores não desejam abrir mão de direitos já conquistados. A pauta da categoria elenca 34 cláusulas, dentre as quais apenas duas inclusões de novos pedidos. “A proposta do Acordo Coletivo de Trabalho foi toda construída em assembleia, além da reivindicação de um reajuste salarial de 9%, já prevendo algum ganho real mesmo em momentos difíceis, já que os preços de tudo nos mercados foram às alturas”, avaliou o presidente do sindicato.
O gerente do CRP-5 não fez necessariamente, nessa ocasião, considerações sobre tais pedidos, porém, antecipou sua opinião quanto a cláusula relativa à distribuição da carga horária de trabalho. Para Márcio, será complicado manter, mesmo com o fim da pandemia, a jornada mista com 50% da jornada em atividades presenciais e os outros 50% em trabalho remoto, nesse primeiro momento, embora acredite que essa possibilidade seja plausível no futuro.
O SINSAFISPRO pediu o agendamento de uma nova reunião, sendo então respondido que a pauta será submetida à Plenária para análise de uma contraproposta a ser apresentada pelo CRP-5, provavelmente em julho, quando todos esperamos que as negociações sejam concluídas.